Breve Historia do Luso África – (Comendadore Jáime Margarido)

Escrever a história do Luso África sem homenagear,o clube mentor, o Victoria de Germiston, e todos os seus associados e colaboradores não e possível por quanto foram estes com todo esforço e dedicação que criaram e mantiveram este clube desde 1964 até 1999.

É preciso lembrar que foi o produto da venda da propriedade do Victoria que proporcionou a compra do Hatting Park e do salão de Festas e para chegar a esta verba so foi possível nos 35 anos de vivência daquele clube, trabalhando afincadamente e com uma vontade férrea.

Foram muitos os Portugueses e Portuguesas que despenderam horas sem conto,horas dos seus descansos e roubadas ao descanso e bem-estar da família em prol do seu clube.
Especialmente o grupo de senhoras que acompanham os maridos e que é sempre esquecido.
Neste particular caso que não foi muito diferente do que se passou nos outros clubes da comunidade, as mães que nunca largam os filhos enquanto pequenos, faziam-lhes a cama debaixo das mesas enquanto trabalhavam para o clube sem auferirem um cento.

Fica bem registar aqui nesta breve historia um muito obrigado Victoria, obrigado aos seus sócios e colaboradores.

Nestes 19 anos o Luso África tem estado bem ativo não só participando nas comeracoes do dia de Portugal como também festeJándo o dia de St. Martinho com castanhas e tudo que faca lembrar Portugal.

A sua secção de ciclismo, além de participar em todas as provas locais, participa ainda no famoso Argus Tour uma prova internacional de grande nome.
Além da sua atividade, ainda iniciou e mantém uma prova annual de Johannesburg a Maputo- Moçambique, esta, com fins humanitários cujos produtos angariados são destinados a organizações carentes.

O desporto, mais propriamente, o futebol, tem prestigiado o clube com o comportamento e resultados.

Apenas a secção de teatro,que em principio esteve bastante activo e cheia de entusiasmo.

Hoje está inativo e triste por falta de suporte da comunidade já que a geração que aprecia teatro é hoje bastante reduzida.
Concluimos, na verdade que a nova geração não aprecia esta arte e com agravante ha ainda o problema da língua.

Portanto, não ha falta de atividades sociais aonde, claro, ha que destacar os tradicionais “Papas de Sarrabulho” que são uma especialidade do clube também uma herança do extinto e saudoso Victoria Futebol Clube.

O Luso África e, pois um clube saudável e preparado para receber qualquer pessoa que pretenda associar-se.

Conforme mencionado, registamos para a posteridade, os nomes dos elementos sócios de ambos clubes, que participaram nas reuniões para preparação da união dos dois clubes, o Victoria e Inter Primrose.

Existe também uma fotografia histórica com todos os elementos de ambos clubes que participaram nesta cerimonia que foi também testemunhada pela imprensa e pelo Presidente da Federacao , o Sr. Antonio Teixeira e pelos representantes do Consulado de Portugal, o Dr. Caldas da Costa e representando Sr. Dr. Jose Galaz. “ xxxx Embaixadore”

Lista dos elementos do Victoria e do Inter que participaram nas reunioes que levaram os dois clubes a juntarem-se:-

Pelo Inter: Tony Lemos, Silvino Santos (Que secretariou as actas), Joe Perny, Mario Franco, Sergio de Oliveira, Paulo da Silva, Frank Henchel e Carlos Perny.

Pelo Victoria: Jáime Margarida, Manny Correia, Antonio Pinheiro, Angelo Santos, Antonio Andrade (Nito), Tony Diogo, Faustino Teixeira, Domingos Torres Junior, Jose Barbosa, Tony Pereira (barriga), Joaquim Silva, Antonio Rebelo (Bife), America Alves, Armindo Alves, Chris da Silva, João Pereira Carapinha e Tony Azeredo.
……(Lista preparada por J.Margarido 22/03/2016)………

2009/04/03

Breve historia do Luso África Sports Club and Cultural Association.

O Luso África, como e conhecido, nasceu de uma fusão dos dois antigos clubes portugueses, o Victoria Futebol Clube de Germiston e o Inter Clube Social de Primrose.

Convém frisar que ambos clubes contavam ao tempo com um grande percurso cheio de tradições.

O Victoria, nascido num bairro da cidade de Germiston com forte presença de Portugueses oriundos do norte de Portugal mormente da Maia, clube que se iniciou, com base no futebol como a maioria dos clubes Portugueses da comunidade, tendo criado, temporariamente, um minirancho folclórico e uma escola de ensino de Portugues, mas foi com teatro que se notabilizou na comunidade.

Na altura da fusão contava também com uma forte secção de ciclismo fundada por Sr. João Pereira Carapinha a qual transitou para o novo clube.
Já o Inter de Primrose, formado cinco anos depois, também enveredando pelo futebol, o desporto dos Portugueses da época marcou alta presença na comunidade somando vários títulos nesta modalidade.

Possuiu ainda um valoroso rancho folclórico que defendia as raízes e costumes da região de Santa Maria da Feira, nome que orgulhosamente ostentava em homenagem a região e ao patrono e patrocinador do rancho o empresario, hoje Comendador Salvador Pais Pereira.

A hora da verdade:
O Victoria de Germiston, sempre com tendências comunitárias e defendendo a união, quando forçosamente vendeu a sua propriedade, ofereceu a vários clubes Portugueses da parte do norte de Johannesburgo e do East Rand, produto dessa venda, na altura substancial, para que se formasse um grande clube em vez de pequenos e isolados núcleos.

Por várias razões, que não interesse aqui mencionar, a oferta não foi aceite tal como antes Já acontecera, numa época mais remota, precisamente no ano de 1978, altura que Já se reconhecia que havia clubes em excesso.

Assim, isolados, os dirigentes daquele clube insistente, o Victoria, resolvem a lutar pela aquisição do Hatting Park o que felizmente aconteceu, graças a p persistência do comité eleito para esse fim que era composta por Jáime Margarido, Manuel Correia, Hernani Peneda e Zeca Marques.

Já com o complexo seguro deu-se então o pequeno milagre.

Das hostes do Inter de Primrose veio um aceno de simpatia como que a bandeira branca da paz, pondo termo a uma rivalidade de muitos anos.

A direção do Inter de Primrose, liderada por Tony Ferreira Lemos aproximou-se do presidente do Victoria, o Comendador Jáime Margarido, propondo a união dos dois clubes proposta aceite após estudada e discutida com todos os dirigentes dos dois clubes.

(Os nomes de todos que participaram nesta decisão serao mencionados mais a frente).

O primeiro passo estava dado, mas, so dois clubes para um projeto tão ambicioso quanto arriscado!? Se bem que nunca tal tinha acontecido na comunidade e hoje mesmo, decorridos 19 anos , nada igual se matérializou.

Com a proposta ainda no ar para com outros clubes/coletividades chegou-se a incluir no projeto a velha e gloriosa A.C.P. Associação da Colónia Portuguesa na altura de portas fechadas e a negociar a venda das suas instalações, pensava-se, de acordo com então presidente da Assembleia Geral e responsável pelo futuro da A.C.P., Comendador Rodolfo Miranda, empregar o produto da venda da sede na construção de um projetado pavilhão no Hatting Park com o nome daquela velha colectividade, para que nunca perdesse a sua identidade.

Porem nada aconteceu até a crucial momento da marcação da data para o lançamento do novo clube.

A escolha do nome:

Tudo correu bem e a feição nas reuniões premeditares entre dirigentes do Victoria e Inter, e o nome de Luso África Sports Clube foi o escolhido para servir a união dos dois clubes tendo, entretanto o dirigente máximo da A.C.P sugerido que se adicionasse no nome algo compatível com os pergaminhos daquela Associação e assim se finalizou o titulo que ostenta “Luso África Sports Club and Cultural Association”.

lnfelizmente os então dirigentes da A.C.P (quantos?) não aderiram a este projeto cheio de seriedade e por ironia do destino, a velha e prestigiosa Associação teve aqui o seu final.

E foi assim que no dia 15 de Agosto de 1999, foi lançada a nova coletividade da comunidade numa festa cheia de brilho e qualidade realizada no Presleys Night Club, em que se uniram e deram as mãos, dois velhos rivais que pela vontade suprema dos seus dirigentes e associados abdicaram dum passado glorioso em prol e na esperança de terem valorizado e dado um exemplo a comunidade.

Nesta iniciativa, única na comunidade até então deve-se dar crédito ao Jáime Margarido e Tony Ferreira (Lemos) por convencerem os associados dos seus respetivos clubes assim como também João (Joe) Perny da Silva coordenador do futebol.

Mais tarde talvez devido ao infortúnio que lhes bateu a porta com sucessivos ataques de vandalismo a sede e depois de alguma hesitação, a direccao e sócios do Clube Social de Bezvalley decidiram vir reforçar esta fusão que se afirma de exemplar, também aqui muito mento para os irmãos Tony e Paulo Estrela. Tony Azeredo foi solicitado para desenhar o emblema e a respetiva bandeira que ofertou ao novo “Clube” com quem passou a colaborar.

Em 2007 o Luso África ficou mais rico como instituição Portuguesa solidaria com a comunidade com a inclusão do de Escuteiros de S.Jorge ao qual o clube cedeu um parcel de terreno a fim de que aquele grupo se pudesse instalar o que aliás fez com relevante excito.

Os escuteiros, não sendo parte integrante da junção como o Inter, BezValley e Victoria são, no entanto uma mais-valia para a realidade da instituição Luso África.

Assim hoje, passados 19 anos temos na comunidade um clube que, como o seu nome indica, se compõe de, além de Portugueses e Luso descendentes varias outras nacionalidades, especialmente jovens Africanos que militam nas camadas jovens do futebol.

Além do futebol, o desporto principal que é praticado por cerca de centenas jovens de várias idades donde se destaca 3 equipas femininas e 2 de veteranos assim corno a turma principal de seniores o clube conta ainda com a sua secção de ciclismo composta por várias escalões etários e uma secção de teatro muito dedicada.

Lista dos sócios do Victoria e do Inter que transitaram para o Luso África fazendo assim parte da historia deste clube Portugues:-